2025-03-31

Antes do adeus à Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira «não deixa nada por dizer»?

Os desafios e os problemas que marcam a atualidade nacional. O olhar de Rui Moreira sobre «um país de brandos mas cada vez piores costumes».

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Ponto Final., da autoria de Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, chega às livrarias pelas mãos da Contraponto no próximo dia 17 de abril. Dois dias antes, a 15 de abril, o livro tem pré-lançamento marcado na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, pelas 18h30, com apresentação de Paulo Portas. Em Lisboa, a sessão de lançamento está agendada para o dia 21 de abril, pelas 18h30, no El Corte Inglés, com apresentação de Sérgio Sousa Pinto.

 

Em Ponto Final., com a frontalidade que o caracteriza, Rui Moreira não deixa nada por dizer. Quase a terminar o terceiro mandato como independente na presidência da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira reúne um conjunto de textos nos quais aponta um país «de brandos mas cada vez piores costumes» e sobrecentralizado na capital, reflete sobre o descrédito do sistema judicial e a crise de confiança nas instituições democráticas, denuncia uma «Constituição maçadora e obsessiva» que «se protege dos cidadãos», e não esquece questões que têm estado no centro da discórdia, como o turismo e a imigração.

 

Neste livro, Rui Moreira não usa meias palavras para fazer reparos, mas também indica soluções para os problemas da educação («a escola pública é o único elevador social de que dispomos»), dos transportes (como a localização do novo aeroporto de Lisboa e a Linha do Norte), do excesso de burocracia e da proteção social. Olha também para a Europa e para o Mundo, mas é sempre ao Porto, «a cidade que teve a desfaçatez de crescer, modernizar-se, ganhar qualidade de vida, tornar-se mais democrática e cosmopolita», que regressa.