Ao Serviço de Portugal
Em 2016, Jorge Silva Carvalho, ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), o serviço português de inteligência externa, foi condenado em tribunal por violação de segredo de Estado, acesso a dados pessoais e devassa da vida privada. Na altura, como até hoje, contestou essa sentença - e, dois anos depois, quebra o silêncio com um livro que não se limita a abordar «o seu caso», mas que é, também, uma viagem à história e à vida recente dos serviços secretos portugueses. Nele, responde a questões que interessam a todos nós: como se organizam os serviços de informação? Quais são os limites e o alcance do trabalho dos «espiões portugueses»? É possível manter um serviço de inteligência sem atravessar as fronteiras da legalidade?
Numa linguagem viva e direta, resultado de longas conversas, Jorge Silva Carvalho começa por recordar as acusações durante a última sessão do seu julgamento, recua aos tempos da formação no SIS, à especialização em contraespionagem, à formação da «Casa da Rússia», a atividade dos serviços em alguns casos de vigilância e contrainformação, e mostra — pela primeira vez — como decorrem essas operações em Portugal e no estrangeiro.
Numa linguagem viva e direta, resultado de longas conversas, Jorge Silva Carvalho começa por recordar as acusações durante a última sessão do seu julgamento, recua aos tempos da formação no SIS, à especialização em contraespionagem, à formação da «Casa da Rússia», a atividade dos serviços em alguns casos de vigilância e contrainformação, e mostra — pela primeira vez — como decorrem essas operações em Portugal e no estrangeiro.
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