A Morte não é Prioritária
Biografia de Manoel de Oliveira
Manoel de Oliveira: homem de séculos e de tudo menos do trivial
Formatos disponíveis
SINOPSE
Manoel de Oliveira dedicou-se a tempo inteiro ao cinema numa idade em que a maioria das pessoas está já reformada: aos 70 anos. Mas isso não o impediu de filmar durante mais trinta e cinco anos. Este é, por isso, um livro sobre a capacidade de superação dos limites impostos pela vida, um livro acerca de um homem que esteve sempre pronto a começar de novo.
Em jovem, foi campeão nacional de salto à vara. E trapezista voador. Nessa mesma altura, realizou o primeiro filme, que foi aplaudido de pé por um Nobel da Literatura. Foi piloto de automóveis, vencendo várias provas. Tirou o brevet de piloto e sobrevoava a quinta da namorada largando cartas de amor. Foi galã de cinema, entrando em A Canção de Lisboa. Foi agricultor no Douro. E, por fim, gestor industrial.
Manoel de Oliveira está nos antípodas do convencional, não só no tocante à vida, mas também no que respeita à obra. Neste livro, Paulo José Miranda mergulha no génio do realizador, procurando compreender os filmes que fez à luz das revoluções que ia produzindo em diferentes épocas. Nesse sentido, esta é também, e ao mesmo tempo, uma biografia crítica e uma aproximação do leitor à obra de Oliveira, tardia e tantas vezes mal compreendida.
Apesar de constantemente impedido de filmar durante a ditadura, ao dar-se o 25 de Abril, Oliveira perde a fábrica e a casa que mandara construir quando casara. Nessa altura, diz ao produtor Paulo Branco, com quem tinha acabado de fazer o primeiro filme: «Paulo, agora temos de andar para a frente, agora tenho de viver do cinema.» O que, efetivamente, irá acontecer e durante muitos anos. Mais de vinte filmes depois, já perto dos 100 anos, Manoel ainda ousa dizer a um velho amigo: «Tenho de pensar no meu futuro.»
Em jovem, foi campeão nacional de salto à vara. E trapezista voador. Nessa mesma altura, realizou o primeiro filme, que foi aplaudido de pé por um Nobel da Literatura. Foi piloto de automóveis, vencendo várias provas. Tirou o brevet de piloto e sobrevoava a quinta da namorada largando cartas de amor. Foi galã de cinema, entrando em A Canção de Lisboa. Foi agricultor no Douro. E, por fim, gestor industrial.
Manoel de Oliveira está nos antípodas do convencional, não só no tocante à vida, mas também no que respeita à obra. Neste livro, Paulo José Miranda mergulha no génio do realizador, procurando compreender os filmes que fez à luz das revoluções que ia produzindo em diferentes épocas. Nesse sentido, esta é também, e ao mesmo tempo, uma biografia crítica e uma aproximação do leitor à obra de Oliveira, tardia e tantas vezes mal compreendida.
Apesar de constantemente impedido de filmar durante a ditadura, ao dar-se o 25 de Abril, Oliveira perde a fábrica e a casa que mandara construir quando casara. Nessa altura, diz ao produtor Paulo Branco, com quem tinha acabado de fazer o primeiro filme: «Paulo, agora temos de andar para a frente, agora tenho de viver do cinema.» O que, efetivamente, irá acontecer e durante muitos anos. Mais de vinte filmes depois, já perto dos 100 anos, Manoel ainda ousa dizer a um velho amigo: «Tenho de pensar no meu futuro.»
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CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Uma biografia a vários níveis exemplar.«
Pedro Mexia
«Na primeira biografia completa de Manoel de Oliveira, por vingança romântica perante décadas de obtusa comunicação com o público português, o que ressalta é a obra do realizador abrilhantada pela figura. Paulo José Miranda homenageou da melhor forma o seu biografado, vendo a pessoa através dos filmes e não os filmes através do homem. Manoel de Oliveira é revelado pela sua lente.»
Filipa Martins
«É extraordinário este livro do Paulo José Miranda.»
Manuel Sobrinho Simões
Pedro Mexia
«Na primeira biografia completa de Manoel de Oliveira, por vingança romântica perante décadas de obtusa comunicação com o público português, o que ressalta é a obra do realizador abrilhantada pela figura. Paulo José Miranda homenageou da melhor forma o seu biografado, vendo a pessoa através dos filmes e não os filmes através do homem. Manoel de Oliveira é revelado pela sua lente.»
Filipa Martins
«É extraordinário este livro do Paulo José Miranda.»
Manuel Sobrinho Simões
«O primeiro vencedor Prémio José Saramago estreia-se como biógrafo com a vida de Manoel de Oliveira. “A Morte Não É Prioritária”, mas esta vida é obrigatória. A vida do Mestre dava um filme. Para já, deu um livro. E que livro.»
João Paulo Sacadura, Rádio Observador
«O primeiro exercício biográfico sobre o grande realizador devolve-nos a totalidade de um percurso feito de filmes, paixões e convicções fortes (...). Não faltam episódios, polémicas com versões contraditórias, amores e desavenças, mas o tom e o ritmo é o de uma câmara que se demora no essencial, como nos filmes de Oliveira. É a biografia que a sua obra pede e merece. E por cobrir um século de humana existência, "A Morte Não É Prioritária” assume-se também como uma reflexão sobre as várias idades.»
Ricardo Duarte, Visão
«Poeta distinguido com o Prémio Teixeira de Pascoes, romancista detentor do Prémio José Saramago, dramaturgo, ensaísta e cinéfilo, Paulo José Miranda era o escritor certo para a dificílima tarefa de extrair uma biografia da infinda vida de Manoel de Oliveira.
Minucioso e atento aos detalhes, mas com o discernimento de se focar no essencial, revela histórias e trivialidades que dão um contributo decisivo para um retrato mais completo de um homem que foi muito mais do que o mais velho realizador do mundo.»
Time Out
João Paulo Sacadura, Rádio Observador
«O primeiro exercício biográfico sobre o grande realizador devolve-nos a totalidade de um percurso feito de filmes, paixões e convicções fortes (...). Não faltam episódios, polémicas com versões contraditórias, amores e desavenças, mas o tom e o ritmo é o de uma câmara que se demora no essencial, como nos filmes de Oliveira. É a biografia que a sua obra pede e merece. E por cobrir um século de humana existência, "A Morte Não É Prioritária” assume-se também como uma reflexão sobre as várias idades.»
Ricardo Duarte, Visão
«Poeta distinguido com o Prémio Teixeira de Pascoes, romancista detentor do Prémio José Saramago, dramaturgo, ensaísta e cinéfilo, Paulo José Miranda era o escritor certo para a dificílima tarefa de extrair uma biografia da infinda vida de Manoel de Oliveira.
Minucioso e atento aos detalhes, mas com o discernimento de se focar no essencial, revela histórias e trivialidades que dão um contributo decisivo para um retrato mais completo de um homem que foi muito mais do que o mais velho realizador do mundo.»
Time Out
DETALHES DO PRODUTO
A Morte não é Prioritária
ISBN:
9789896661656
Edição/reimpressão:
09-2019
Editor:
Contraponto Editores
Código:
000007000099
Idioma:
Português
Dimensões:
148 x 233 x 34 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
584
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:
Livros > Livros em Português > Arte > Cinema
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