Postal do Dia

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SINOPSE

O Postal do Dia surgiu de uma mudança no que sou: a possibilidade da morte passou a existir não como ideia vaga e longínqua, antes como presença efetiva e constante.

Mas a noção da finitude não foi uma má notícia. O Postal do Dia obrigou-me a escutar o mundo de uma outra maneira. Defino estes textos como o compromisso entre as histórias de gente esquecida ou vencida e as vidas das pessoas que julgamos conhecer. Num tempo tão centrado na superficialidade das coisas, procurei a profundidade; numa época de tantas sombras e tanto ressentimento, tentei dizer bem, encontrar o justo nas vidas das pessoas e acontecimentos, observar pelo lado luminoso e não sombrio. E, finalmente, quis que a minha história fosse também contada, não por um desejo ridiculamente egocêntrico, mas por acreditar que as nossas vidas não são tão diferentes assim.

Os «postais do dia» são agora um livro, que tentei que respeitasse o essencial destes dois parágrafos. Escolhi textos intemporais e ofereci-lhes uma unidade dividida em dez partes que formassem um caleidoscópio do que somos, nas nossas grandes qualidades e grandes defeitos, nos nossos medos e na nossa coragem, sem dúvida na nossa enorme capacidade de sermos grandiosos e mesquinhos.

Comecemos a leitura. Nós os dois. Porque o livro é sempre isso, um tango a dois entre quem lê e quem escreve.

«Luís Osório prima pelo inesperado.
Com imaginação, sentido do concreto e energia ilimitada.
Depois de ter percorrido quase todos os caminhos em que a comunicação se cruza com a política, a sociedade e a psicologia comunitária (ou enquanto os percorria ou percorre) coleciona bilhetes postais.
Não aqueles que já só sobram para uma minoria que os cultiva em viagens, em correspondência antiquada, em tentativa de manter o passado vivo.
Bilhetes postais que são crónicas condensadas, mais apontamentos do momento que flui ou retratos de instantes que evocam lembranças mais fundas ou preocupações mais constantes.
Um tipo de crónica que serve, neste caso, para fixar o que nos rodeia e o que nos define, e, ao mesmo tempo, a inquietude imparável desse espírito sempre a partir para novas paragens chamado Luís Osório».
Do prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

«Luís Osório prima pelo inesperado.
Com imaginação, sentido do concreto e energia ilimitada.
Depois de ter percorrido quase todos os caminhos em que a comunicação se cruza com a política, a sociedade e a psicologia comunitária (ou enquanto os percorria ou percorre) coleciona bilhetes postais.
Não aqueles que já só sobram para uma minoria que os cultiva em viagens, em correspondência antiquada, em tentativa de manter o passado vivo.
Bilhetes postais que são crónicas condensadas, mais apontamentos do momento que flui ou retratos de instantes que evocam lembranças mais fundas ou preocupações mais constantes.
Um tipo de crónica que serve, neste caso, para fixar o que nos rodeia e o que nos define, e, ao mesmo tempo, a inquietude imparável desse espírito sempre a partir para novas paragens chamado Luís Osório».
Do prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa
"Há cinco anos, Luís Osório começou a escrever o Postal do Dia para a Antena 1 - crónicas cuja pequena dimensão em nada diminui o impacto enorme que podem ter em quem as ouve ou, agora, lê. O que é dito em 2 minutos, fica connosco muito tempo.
Dos mais de mil que escreveu desde 2019, Osório compilou cerca de uma centena para este livro, com a harmonia do conjunto como critério orientador. São, diz ele, uma ferramente contra o populismo e a ditadura do ressentimento, e também um retrato das coisas boas e más que as pessoas têm.
O primeiro postal é sobre uma figura que quase todos os portugueses conhecerão: o "Emplastro", aquele homem que aparece muitas vezes atrás de alguém nas reportagens da TV. Mas é mais do que isso, e era preciso que Luís Osório contasse a sua história. Em poucas linhas, apresenta-nos uma vida feita de retalhos de pobreza, o que, ao contrário da ousadia bem-disposta de Fernando Jorge - é esse o nome da pessoa que vemos - não dá vontade nenhuma de rir.
De uma primeira parte em que conta vidas de muita pobreza e dor, Luís Osório passa para uma segunda, que dedica a figuras conhecidas. Da pintora Armanda Passos, ficamos a saber como Goji o seu jovem cão de olhos sábios, morreu de desgosto após a partida da sua «mãe». E outras histórias de amor são contadas, como a de Jorge Silva Melo e Luís Miguel Cintra. Da terceira à décima parte, o rol de protagonistas dos postais desenrola-se com serenidade, cada um no seu tempo e espaço, cada qual com uma homenagem que, estamos certos, gostarão (ou gostariam, no caso dos que já não estão) de ler. Mesmo os filhos do autor, que «parecem nascer para testar os nossos limites. Os limites do quanto é possível amar» ou «temer»."

DETALHES DO PRODUTO

Postal do Dia
ISBN: 9789896664824
Edição/reimpressão: 11-2024
Editor: Contraponto Editores
Código: 193633000325
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 239 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 376
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Crónicas
Luís Osório (1971) tem onze livros publicados, o mais recente dos quais A Última Lição de Manuel Sobrinho Simões (Contraponto, 2024). É cronista diário na Antena 1, onde assina o Postal do Dia. Escreve todos os dias nas redes sociais, onde tem muitos milhares de seguidores. Foi diretor de jornais e de uma estação de rádio. Ganhou prémios como criativo e autor de programas de televisão. É consultor político e empresarial. A partir do livro Ficheiros Secretos – Histórias Nunca Contadas da Política e da Sociedade Portuguesas, que transpôs para palco com um monólogo de grande sucesso, percorreu o país e esgotou salas emblemáticas, como o Teatro Tivoli, em Lisboa, e a Casa da Música, no Porto. É pai do André, do Miguel, do Afonso e da Benedita.
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