Quem Meteu a Mão na Caixa
Depois de uma investigação rigorosa ao mundo dos bancos portugueses, Helena Garrido regressa para, num livro sobre a Caixa Geral de Depósitos, mostrar como o banco público serviu para negócios e operações duvidosas - sempre a mando do poder e sempre a perder dinheiro que pertence aos contribuintes.
Na recente história da Caixa há de tudo. Credora discreta de homens sem dinheiro que querem ser "donos" de grandes negócios e estar na mesa do poder. Investidora em projetos de "interesse nacional" duvidoso e que veio a revelar-se catastrófico. Acionista nos bastidores a dar palco aos defensores dos "centros de decisão nacional". Canal de dinheiro para viabilizar "investimento direto estrangeiro". Financiadora de especuladores bolsistas e imobiliários. Centro de empregos, influência e poder dos governos.
Capturada por todo o tipo de interesses, fragilizada na sua estrutura técnica por sucessivos governos e administrações, viveu à beira do colapso. Está a renascer. Vai ser mais pequena, menos internacional, com menos capacidade de criar um mundo empresarial de "faz de conta" como no passado.
Em 2016 o Departamento Central e Investigação Penal inicia uma investigação que vai determinar se a gestão da CGD teve ou não contornos criminais. Na mira do Ministério Público está o período que vai de 2005 a 2016, com anos sucessivos de prejuízos e perdas superiores a 4 mil milhões de euros. Numa investigação prodigiosa, Helena Garrido mostra como foi possível esse desmando e como os contribuintes vão pagar caro os erros dos gestores e políticos que meteram a mão na Caixa.
Na recente história da Caixa há de tudo. Credora discreta de homens sem dinheiro que querem ser "donos" de grandes negócios e estar na mesa do poder. Investidora em projetos de "interesse nacional" duvidoso e que veio a revelar-se catastrófico. Acionista nos bastidores a dar palco aos defensores dos "centros de decisão nacional". Canal de dinheiro para viabilizar "investimento direto estrangeiro". Financiadora de especuladores bolsistas e imobiliários. Centro de empregos, influência e poder dos governos.
Capturada por todo o tipo de interesses, fragilizada na sua estrutura técnica por sucessivos governos e administrações, viveu à beira do colapso. Está a renascer. Vai ser mais pequena, menos internacional, com menos capacidade de criar um mundo empresarial de "faz de conta" como no passado.
Em 2016 o Departamento Central e Investigação Penal inicia uma investigação que vai determinar se a gestão da CGD teve ou não contornos criminais. Na mira do Ministério Público está o período que vai de 2005 a 2016, com anos sucessivos de prejuízos e perdas superiores a 4 mil milhões de euros. Numa investigação prodigiosa, Helena Garrido mostra como foi possível esse desmando e como os contribuintes vão pagar caro os erros dos gestores e políticos que meteram a mão na Caixa.
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